Lançamento da Editora Cobogó apresenta depoimentos de curadores dos principais festivais de artes cênicas do país
Em “O que pensam os curadores de artes cênicas“, a pesquisadora e crítica teatral Michele Rolim conversa com quinze dos principais curadores da área sobre a função e a importância da curadoria na construção e no desenvolvimento das artes cênicas no Brasil. Luiz Bertipaglia e Paulo Braz, curadores da edição 2017 do Festival Internacional de Londrina, o FILO, também foram entrevistados pela autora. O lançamento acontece dia 2 de setembro, durante o Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília.
No livro, entrevistadora e entrevistados são instigados a pensar juntos sobre a figura do curador e como sua função se desenha no Brasil. A obra faz parte da Coleção Dramaturgia da Editora Cobogó. “Esse livro é uma tentativa de compreender como o modelo de gestão e o modelo artístico dentro de um festival interagem, mostrando que o curador não atua de forma isolada. Ele se insere em um sistema de relações e de poder, e também em um contexto histórico, social, político, cultural e econômico”, diz a autora.
O material começou a ser construído a partir da dissertação de pós-graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O livro lança perguntas para um debate mais aprofundado sobre o papel dessa figura que vem ganhando contornos mais precisos na cena brasileira. O livro tenta explicar porque o trabalho de curadoria é tão importante dentro de um festival ou mostra de artes cênicas.