Estudo Nº 1: Vida e Morte, do Grupo Magiluth, de Recife (PE,)  será reapresentado hoje, às 20h30, no Teatro Ouro Verde

O público compareceu em peso à cerimônia de abertura da edição 2023 do Festival Internacional de Londrina, realizada ontem, no Teatro Ouro Verde, com a apresentação do espetáculo “Estudos Nº 1: Vida e Morte”, do grupo pernambucano Magiluth, de Recife.

A montagem será reapresentada hoje, às 20h30, e ainda há ingressos disponíveis.

O FILO 2023 é uma realização da Associação dos Profissionais de Arte de Londrina (Aspa), com patrocínio da Prefeitura de Londrina – Secretaria Municipal da Cultura – Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic).

A solenidade de abertura teve a participação do do vice-prefeito de Londrina, João Mendonça;  do vice-reitor da Universidade Estadual de Londrina, Airton José Petris; do coordenador geral do FILO 2023, Alexandre Simioni, dos curadores convidados Amanda Marcondes, Carin Louro e Eddie Mansan. Representantes de autoridades civis, políticas, associações de classes também estiveram presentes ao evento.

Completando 55 anos de trajetória, o FILO 2023 tem como marca a combatividade por meio da arte, congregando várias culturas e fazeres artísticos, como foi citado em referência ao discurso de Nitis Jacon, presidente de honra do FILO, à época da comemoração pelos 30 anos do Festival, também no palco do icônico Teatro Ouro Verde.

A edição deste ano foi dedicada ao fotógrafo Celso Pacheco, que fez a cobertura de muitas edições do Filo, e morreu no dia 10 de junho.

O FILO reafirma a sua vocação de ampliar a reflexão social sobre a diversidade, a democracia e a liberdade cultural. Em seu discurso, o coordenador geral do FILO 2023 ressaltou que o objetivo maior do festival é “fazer de Londrina uma pátria multicultural do teatro, das artes”.  Ele também destacou o potencial do festival em congregar experiências, fomentar debates, contribuir para a formação de jovens artistas, além de cooperar no desenvolvimento turístico e econômico da cidade.

Impactante e atual, o espetáculo “Estudo Nº 1: Vida e Morte” provoca o espectador em vários sentidos ao trazer à tona o tema da fome e da luta pela sobrevivência tendo como pano de fundo o poema atemporal do João Cabral de Melo Neto, “Morte e Vida Severina”. Em alguns momentos, o torpor parece predominar pelo fluxo de texto, de imagens e pela polifonia intencional e provocativa.  Numa realidade nua, crua e dura, inevitável não se impactar.