Filo 2024
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TEATRO DE GARAGEM NO ZERÃO

A Poesia das Ruas

A Companhia Teatro de Garagem apresenta neste sábado “Poeta que Pariu”, espetáculo engajado, inspirado nos personagens de rua

Invisíveis na cidade,  moradores de rua, prostitutas e travestis  têm um colorido e histórias, que a  Companhia Teatro de Garagem, de Londrina,  levou para o espetáculo “Poeta que Partiu”, atração dia 22, às 16 horas, no Zerão, no Filo 2015.

Prestes a completar 10 anos, o Garagem tem investido na busca de um teatro popular na montagem  que consumiu dois anos de pesquisa e ensaios.  O grupo nasceu como o nome diz, na garagem da casa de um de seus integrantes.  Depois de uma década de trabalho, o grupo se mantém fiel ao projeto original.

Desde o segundo trabalho, em 2004, o diretor Everton Bonfim, tem incorporado a música às montagens. Os músicos estão sempre presentes, como personagens nas montagens.

Em “Poeta que Pariu”, a companhia recorre de maneira cada vez mais consistente ao poder de comunicação da canção popular, trabalhando com músicas compostas pelos próprios compositores do grupo e seus parceiros.

O novo trabalho estreou no começo do ano com dramaturgia inspirada em figuras populares, como moradores de rua, prostitutas e travestis.  Uma legião que é marginalizada por grande parte da sociedade.

O Garagem não separa o trabalho da militância, na Rede Brasileira de Teatro de Rua, e a busca por uma comunicação com o público.

“Poeta que Pariu” é uma criação coletiva  e tem dramaturgia própria e também colagens de textos de André Abujamra e Jô Bilac, além de fragmentos do Manifesto da Antropofagia Periférica, de Sérgio Vaz textos de Bashô e Carolina Maria de Jesus. O grupo também desenvolve pesquisa com a história do teatro londrinense.

FICHA TÉCNICA

Elenco: Danilo Lagoeiro, Everton Bonfim, Herbert Proença, Melissa Campos, Pedro José e Rafael Avansini.

Figurino, Cenário e Direção: Criação Coletiva

Dramaturgia: Texto criado pelo grupo, com colagens de textos de André Abujamra e Jô Bilac, bem como fragmentos do Manifesto da Antropofagia Periférica, de Sérgio Vaz, fragmentos de textos de Bashô e Carolina Maria de Jesus

Técnico de Som: Rafael Rosa

Músicas: “Tambô Zuô” (Música popular de domínio público), “Cinza Patrimônio Público” (Música e letra de Herbert Proença e Rafael Avansini), “Poeta da Fome” (Música e letra de Pedro José) e “A Rua é do Povo” (Música e letra de Everton Bonfim)

Design Gráfico: Daniele Stegmann e Isis Peixoto

Fotografia: Jaqueline Vieira

Apoio cultural: Vila Cultural ALMA Brasil, Centro Esportivo de Capoeira Angola (CECA)- Londrina, produtora Cor da Terra e grupo Elity Trans.

Poeta que Pariu

Cia Teatro de Garagem (Londrina – PR)

Dias 22 de agosto – 16 horas

Zerão

Classificação indicativa: livre

Duração 55 min

Festival Internacional de Londrina – FILO 2015

De 14 a 30 de agosto

Promoção: Associação dos Amigos da Educação e Cultura Norte do Paraná e Universidade Estadual de Londrina

Direção: Luiz Bertipaglia

Patrocínio: Petrobras, Prefeitura de Londrina / Secretaria Municipal da Cultura / Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic), Caixa Econômica Federal, Copel/Governo do Estado do Paraná, Unimed Londrina, Horizon – John Deere e Ministério da Cultura / Governo Federal /Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Apoio: SESI Londrina, Royal Plaza Shopping, W2 Digital, Bar Valentino, Fecomércio PR/SESC, M&M Brasil, UEL FM, Doce Sabor, RPC, Fundação Cultural de Ibiporã, Itamaraty e Geleia Mob APP.

Realização: Ministério da Cultura / Governo Federal

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