PRORROGADO!!

Interessados podem se inscrever até 17 de junho, por e-mail. Este ano serão ofertadas quatro oficinas 

Estão abertas as inscrições para as oficinas do FILO 2023. Este ano, serão ofertadas quatro oficinas gratuitas. As vagas são limitadas. Para participar, os interessados – maiores de 16 anos – devem enviar para o e-mail [email protected] uma CARTA DE INTENÇÃO (até 2000 caracteres) ou VÍDEO/ÁUDIO (de até 2 minutos), explicando o interesse na atividade, e breve CURRÍCULO.

A oficina El Cuerpo en Acción: Direcciones para una Cartografía Personal, comVioleta Luna, acontece nos dias 20 e 21 de junho, das 10 às 13 horas, no Sesc Cadeião (Rua Sergipe, 52). A atividade é voltada a artistas de performance, atores, bailarinos, videoastas, artistas plásticos e  estudantes. A atriz, artista de performance e ativista mexicana investiga a relação entre teatro, arte performática e engajamento comunitário. Violeta Luna utiliza o corpo como território para problematizações, questionamentos e comentários relacionados a fenômenos sociais e políticos. Da mesma forma, os participantes da oficina utilizarão seus corpos como territorio de criação e desenvolverão ações a partir de complexidades pessoais de memória, identidade e sentido individual e social de raça, gênero e sexualidade. Violeta Luna tem formação em Atuação pelo Centro Universitário de Teatro (CUT) e La Casa Del Teatro, na Cidade do México. É membro do Projeto Magdalena: Rede Internacional de Mulheres em Teatro Contemporâneo e associada dos coletivos La Pocha Nostra e Secos & Mojados (EUA).

A oficina E a Palhaçaria, o que seria?, com Esio Magalhães, também está agendada para os dias 20 e 21 de junho, das 9 às 12 horas, na Vila Triolé Cultural (Rua Etienne Lenoir, 155). Nesta oficina, o ator, palhaço, diretor e pesquisador teatral Esio Magalhães propõe entrar no universo do palhaço, por meio do prazer e do risco do jogo até chegar ao nariz vermelho, a menor máscara do mundo. O universo do palhaço será abordado com foco na relação Branco-Augusto e no encontro com o público. A partir de exercícios, jogos e demonstrações, o tema será tratado de forma vivencial, propondo aos participantes que entrem em contato com o seu ridículo por meio da relação com o desejo e o poder. Sócio fundador do Barracão Teatro, em Campinas (SP), Esio Magalhães – o Palhaço Zabobrim – participou das pesquisas Dramaturgia da Máscara e Dramaturgias Contemporâneas. Além do espetáculo “WWW para Freedom”, do qual também é autor da dramaturgia, atua em “O Pintor”, “A Julieta e o Romeu”, “O Circo do Só Eu”, “Encruzilhados entre a Barbárie e o Sonho”, “Amor Te Espero”, “Diário Baldio” e “Zabobrim o Rei Vagabundo”.

Práticas Performativas Feministas é a oficina que a pesquisadora da cena contemporânea, performer e ativista feminista Nina Caetano (MG) realiza no dia 22 de junho, das 10 às 12 horas, também na Vila Triolé. Nina Caetano desenvolve trabalhos artísticos que abordam temas como o feminicídio ou a dor de mães que perderam seus filhos vítimas da violência do Estado. Esta oficina partirá de perspectivas feministas interseccionais e decoloniais para provocações que relacionam o pessoal e o político. Voltada a mulheres cis e pessoas trans, a oficina suscitará – a partir da escrita, performance e auto-filmagem – a experimentação de práticas performativas que coloquem em questão aspectos relacionados a gênero, sexualidade, racialidade e origem social. Nina Caetano é Pós-Doutora em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia e Doutora em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo. Professora do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas e do Departamento de Artes da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e  professora colaboradora na Universidade Federal da Bahia. Pesquisadora das relações estético-políticas entre feminismos e performance, ela coordena o NINFEIAS – Núcleo de INvestigações FEminIstAS com estudantes de Artes Cênicas da UFOP.

No dia 23 de junho, das 9 às 12 horas, começa a última oficina do FILO 2023, na Vila Triolé. Para orbitar um corpo, com a artista multidisciplinar Carolina Garcia, da Cia. 4 Produções (RS), vai abordar na oficina a presença perceptiva para orbitar um corpo, por meio de práticas com o inanimado. Atriz-marionetista, arte-educadora, diretora e educadora somática, Carolina Garcia  vai compartilhar experiências com estudantes de arte, artistas e demais interessados em teatro de máscaras e bonecos. Licenciada em Artes Cênicas pelo Departamento de Arte Dramática e especialista em Economia da Cultura, ambas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Carolina Garcia atua como educadora somática do Método Feldenkrais na Faculdade Angel Vianna. Também é fundadora e gestora do Espaço de Residência Artística Vale Arvoredo em Monte Reuter (RS). Coordena o Núcleo de Pesquisa em Formas Animadas/EAB e as atividades de intercâmbio e formação do Festival Cena Brasil Internacional.

 

Foto do espetáculo “Habite-Me”: a artista Carolina Garcia realiza oficina sobre práticas com o inanimado (Crédito: Jerusa Mary)