Cabaré na Concha: Caburé Canela

“Cabeça de Cobre”, show da Banda Caburé Canela, promete apresentar ao público uma exploração instigante de timbres, com signos e sons investigados de forma elétrica e poética. O grupo se destaca na cena musical pelo seu sotaque singular em que perpassa pela influência dos cantos populares do Brasil, do universo pop, da música negra mundial e do campo das experimentações sonoras. 

Múltiplas raízes

Formado por Carolinaa Sanches (voz), Lucas Oliveira (voz, violão e teclado), Maria Carolina Thomé (percussão), Mariana Franco (contrabaixo), Paulo Moraes (bateria) e Pedro José (voz e guitarra), o grupo expõe nesse trabalho o amadurecimento coletivo por meio de uma exploração instigante de timbres, fazendo um convite ao ouvir como ação atenta e sensível. A proposta musical surge da ideia de reviver a música de fogueira, os encontros essenciais que nutrem a vida, a troca de saberes. 

 A banda propõe um caminho que explora eletricamente e poeticamente signos e sons, e que aos poucos se diluem ao acústico primeiro, onde o alimento sonoro acaba sendo saciado sem se perceber. O nome do trabalho é uma referência à comunicação, um questionamento à nossa era, de muita fala e pouco entendimento, um ode à sabedoria que nos toca mas não nos pertence.

O sexteto  traz em sua musicalidade um sotaque singular, navegando por um rio de múltiplas raízes que afluem de seus integrantes. Essas raízes são banhadas pelos cantos populares do Brasil, pelas influências do universo pop, da música negra mundial, do campo das experimentações sonoras, e desaguam na atual cena criativa que se compartilha na cidade de Londrina, cena também chamada de igapó-beat, rio de raízes. 

A banda

A Caburé Canela tem na bagagem dois álbuns lançados (Cabra Cega 2018; Cabeça de Cobre 2021), quatro videoclipes, três minidocumentários, dentre outros materiais audiovisuais como live sessions. O grupo se destaca também pela produção cultural de eventos, festas e festivais.

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